A falta de explicação para o fenômeno da morte e a busca pela resposta para a pergunta “para onde vamos?”, é o que levou muitas sociedades a desenvolverem crenças na vida após a morte e com isso, ritos que tratavam da preparação do corpo desta vida para a próxima.
Um povo famoso por seus ritos de preparação são os egípcios. Desenvolvedores da técnica de mumificação com o objetivo de preservar o corpo da degradação para que após seu julgamento no pós morte, pudesse encontrar seu corpo em perfeito estado.
No nosso hemisfério e na grande maioria dos lugares, é comum que haja uma cerimônia conhecida como velório. O velório consiste no período em que o corpo do falecido fica exposto para que amigos, familiares e conhecidos possam se despedir, porém esta não é a única função do velório.
Na Idade Média, quando os copos e pratos eram feitos a partir de um metal chamado estanho, era comum uma reação chamada narcolepsia. Quando um cadáver era encontrado, era deixado sobre uma mesa por alguns dias, para se ter certeza de que estava realmente morto. Há quem acredite que é preciso aguardar 24 horas para o sepultamento, pois o espírito do morto continua presente.
Vamos conhecer um pouco mais sobre ritos fúnebres com os investigadores Andrei Fernandes, Juliana Ponzi, Tupá Guerra, Ananda Mida e a convidada Regiane Winarski, que irão abordar sobre as cerimônias nem sempre conhecidas, mas cada uma com seu próprio meio de interpretar a morte.