Se você quiser o link para comprar, não o terão aqui, se quiserem se virar vejam na fonte da notícia que está explícita logo abaixo do post. Não estamos sendo pagos para colocar.
Sempre cobrei lógica das pessoas, e infelizmente nunca fui muito bem atendido quanto a isso. Tirando opiniões de relevância, a maioria dos gamers brasileiro vivem em um efeito de rage (algumas vezes covarde) espelhado uns nos outros, como gazelas que seguem um companheiro cornudo que foge, sendo real o perigo ou apenas um galho quebrado. Para aqueles que não sabem o que eu falo, sim, é sobre Acigames e o futuro do mercado aqui no Brasil. Mas para puxar a sardinha pra esse lado vamos logo começar o post.
Não vou levantar a bandeira para a Blizzard, nunca fui um fã ardoroso, apesar de gostar bastante do trabalho dela e mais ainda hoje, ela é um exemplo a ser seguido e a ser estudado. Para quem não acompanha, desde o Starcraft 2 a empresa vem demonstrando um suporte único aos brasileiros, e não falo de aceitar ou não cartão nacional ou colocar um suporte em tupiniquim, até porque a Steam faz apenas isso da mesma forma. Todas são empresas e querem nosso rico e suado dinheirinho, mas existe uma diferença entre qualidade de serviço e o “algo mais” e nisso a Blizzard ganha da Steam de longe.
Primeiro, dublagem. Fã ou não dela, poucas vezes fomos agraciados com esse tipo de carinho e importância de uma empresa de games. E não falo daquelas empresas de dublagens genéricas americanas responsáveis por Killzone 3 e Uncharted 3. Mas de dubladores nacionais e de alto gabarito. A abertura de escritório no Brasil, possibilitando a baixa de impostos e uma maior estratégia para o mercado nacional. Desde então temos Starcraft 2 por 60 reais em qualquer loja, com opção de compra de cartões de tempo pra jogo físicos (inédito no Brasil, antigamente era tudo comprado importado) e pela internet. Tudo isso com a opção de compra virtual com cartão nacional, além de vinculação de propagandas para o povão.
Logo depois, WoW em dublagem. Qualquer um que falasse que dublagem de MMORPG a dez anos atrás era possível poderia ser queimado na fogueira nerd. E mais além, pagamos um valor menor que os americanos pela mensalidade. (para quem não se ligou, 15 dilma$ é mais barato que 15 Obama$).
Isso pra mim, é o sonho do consumidor nerd se concretizando. Chega de lojas cobrando 250 reais por jogos (ruins ou bons), chega de cartões internacionais e contas americanas, e chega de inglês, que por mais importante que seja, nenhum brasileiro é obrigado a sacar ou conviver diariamente.
E agora, a mais nova novidade é Diablo 3 Versão de Colecionador é lançado oficialmente no país:
- Versão completa de Diablo III em DVD-ROM (para PC e Mac)
- Crânio de Diablo e drive USB de 4GB com Diablo II e a expansão Diablo II: Lord of Destruction, ambos jogos completos
- Conteúdos in-game exclusivos para Diablo III, World of Warcraft e StarCraft II
- Conjunto de Blu-Ray/DVD com o making-of do jogo
- The Art of Diablo III: Art-book de 208 páginas apresentando o desenvolvimento artístico do game, dos conceitos iniciais às renderizações 3D finalizadas
- Trilha Sonora de Diablo III: CD com 25 faixas contendo a trilha que embalará as aventuras dos jogadores pelas terras de Santuário
Vamos fazer as contas.
O preço de qualquer game edição de colecionador é salgado. É feito para fãs da série e vendidos em edições limitadas. Oficialmente teremos por R$349,90.
Vou pegar a Shopto como exemplo. Lá está 75 Libras o mesmo produto, adicionando mais 15 pela importação, mais 60% do imposto. Se eu quisesse importar, não sairia por menos que 425 reais. Isso levando em conta 45 dias de espera. Além da óbvia economia, o Brasil ganha, a Blizzard ganha e nós ganhamos.
Isso é algo tão simples de se raciocinar que não entendo o rage massivo dos gamers com uma certa polêmica de impostos sobre a Steam. Protecionismo de mercado é o nome, e serve pra fazer as coisas progredirem e trazer empresas para cá, como a Blizzard. Precisa quebrar alguns ovos para fazer a limonada, ou não é assim?