Quando falamos do século XIX, urgia-se uma necessidade de identificação nacional, e valorização da identidade e individualidade brasileira. Por conta disso, os holofotes foram centralizados no manuscrito 512, que ganhou cada vez mais destaque ao longo dos anos, tanto por parte de desbravadores, como acadêmicos, religiosos e claro, do próprio imperador Dom Pedro II.
O documento traz o relato dos bandeirantes quando se depararam, em suas explorações em busca de prata, ouro ou indígenas para escravizar, com as ruínas de uma cidade perdida. É sugestionado que ali vivia uma civilização que foi arruinada em meio à selva brasileira e que possuía indícios de desenvolvimento social e cultural, além de algumas riquezas, estas já não tão claras quais eram.
O acesso ao relato original é extremamente restrito atualmente, embora uma versão digitalizada dele tenha sido disponibilizada recentemente com a atualização digital da Biblioteca Nacional.
Com o surgimento da lenda de Ratanabá, podemos dizer que são vastas as histórias de cidades perdidas em nosso território.
No episódio de hoje, nossos investigadores Andrei Fernandes, Rafael Jacaúna, Marcos Keller e Gabi Larocca falarão sobre a cidade perdida do manuscrito 512, Ratanabá e tantas outras cidades misteriosas.