O termo Anticristo apareceu pela primeira vez nas Cartas de João (1 João 2:18, 2:22 e 4:3; 2 João 1:7), e a história da vida e reinado do Anticristo é encontrada em textos medievais. Aplicado a vários indivíduos e instituições por quase dois milênios, o Anticristo continua sendo um dos termos da mais intensa degradação social.
A concepção cristã do Anticristo foi derivada de tradições judaicas, particularmente do “Livro de Daniel” na Bíblia hebraica. Escrito por volta de 167 Antes da Era Comum, traz o presságio da chegada de um perseguidor final que “proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e as leis”.
Estudiosos concordam que o autor de Daniel estava se referindo ao governante helenístico contemporâneo da Palestina, Antíoco IV Epifânio que tentou abolir o judaísmo. Mas como Antíoco não foi nomeado, leitores poderiam aplicar a previsão de Daniel a qualquer perseguidor. Os primeiros cristãos fizeram isso com os imperadores romanos que perseguiram a igreja, em particular Nero.
No episódio desta semana, nossos investigadores Andrei Fernandes, Juliana Ponzi, Rafael Jacaúna, Gabi Larocca e Hell e se questionam, o Anticristo voltou mesmo?