O Arquivo X acompanha as vidas dos Agentes Especiais do FBI Fox Mulder (David Duchovny) e Dana Scully (Gillian Anderson). Mulder é um analista comportamental talentoso e crente no sobrenatural, especialmente em extraterrestres. Isso acaba lhe rendendo o apelido de “Spooky Mulder” e sua atribuição a um departamento pouco conhecido que trata de casos não resolvidos, conhecido como Arquivo X.
Nos seus respectivos anos de lançamento, onde a internet ainda estava nascendo e a popularidade da série era totalmente apoiada em publicações de revistas especializadas, sua importância no cenário do entretenimento foi imensa, porque foi a partir dela que os estúdios começaram a perceber que os fãs estavam dispostos a absorver dramaturgias mais elaboradas.
Com a abordagem de assuntos geralmente ridicularizados como paranormais e a existência de vida extraterrestre, esses temas foram tratados de forma mais intensa. Os roteiros eram apoiados em conspirações governamentais, documentos sigilosos, lendas urbanas e mitos milenares com tudo sendo analisado pela ótica científica, deixando para o espectador a opção de aceitar ou não os fatos.
Hoje, nossos investigadores Andrei Fernandes e Rafael Jacaúna convidam Fábio Barreto do podcast Gente que Escreve, Mariana Lima e Oliver Perez do podcast Grande Coisa para discorrer sobre essa série original que foi ao ar durante um período de transição da TV. Arquivo X abraçou novos conceitos, com seu criador realizando mini filmes todas as semanas, enquanto ainda utilizava muitas novas técnicas do mundo televisivo.