Na cultura hindu, a reencarnação é encarada como um processo compulsório aos seres vivos sencientes dentro do Samsara e organizado pelas leis do karma. Nesse processo, os sucessivos renascimentos experimentados por uma alma são partes de um caminho necessário para a libertação da alma desse ciclo.
Para os hindus, faz parte da natureza da alma não reter memórias detalhadas de suas vidas passadas, no máximo reminiscências e impressões. Por isso nunca lembramos das vidas que vivemos antes do tempo presente. No entanto, existem alguns casos de pessoas que conseguiram se lembrar de suas vidas passadas, inclusive de quem eram e de como morreram. Na Índia, podemos citar o exemplo de Gopal Gupta, Manju Sharma e, o mais emblemático, Shanti Devi.
Shanti dizia que a casa onde morava não era a sua verdadeira casa e que seus pais não eram os seus verdadeiros pais. Afirmava ter uma casa na cidade de Mathura, onde vivia com seu marido e filho. Clamava que seu nome verdadeiro era Ludgi, e que teria reencarnado nessa vida depois de ter morrido 10 dias após dar à luz.
Hoje, nossos investigadores Andrei Fernandes, Adriana Melo, Marcos Keller e Hell abordam sobre o caso de Shanti, que foi extremamente significativo por ter resultado em inúmeras investigações de pesquisadores, estudiosos, religiosos e figuras públicas da Índia e de outras partes do mundo a partir da década de 1930.