Em 19 de setembro de 1991, dois turistas alemães, Helmut e Erika Simon, estavam caminhando por uma trilha nos Alpes Ötzal, na fronteira entre a Áustria e a Itália. O casal seguia a uma altura de 3.210 metros, quando se deparou com um corpo parcialmente enterrado na neve. Acreditando se tratar de algum montanhista recentemente morto, eles entraram em contato com as autoridades, que deram início ao processo de recuperação do cadáver.
A primeira tentativa fracassou: o corpo estava totalmente preso ao gelo da cintura para baixo e as condições climáticas adversas atrapalharam o procedimento. A recuperação só teria sucesso no dia 23 daquele mês. O homem congelado foi transportado para o escritório do médico legista de Innsbruck, juntamente com os objetos encontrados com ele.
Apenas no dia seguinte é que seria dado o veredito, pelo arqueólogo Konrad Spindler, da Universidade de Innsbruck. O cadáver não era de um montanhista recém falecido. Com base na análise das ferramentas encontradas, o corpo pertencia a um homem que teria morrido há cerca de 4.000 anos.
No episódio de hoje, os investigadores Andrei Fernandes, Lucas Balaminut, Rafael Jacaúna e Tupá Guerra irão adentrar nessa história misteriosa para saber: há de fato uma maldição atrelada à múmia de Ötzi?