No dia 24 de novembro de 1971, no Aeroporto Internacional de Portland, um homem comprou uma passagem só de ida do Voo 305 da Northwest Orient Airlines, com destino a Seattle. Ele usou dinheiro e disse que seu nome era Dan Cooper.
Após a decolagem, um pouco depois das três da tarde, ele chamou a comissária de bordo e entregou para ela um bilhete onde dizia ter uma bomba dentro da pasta. Cooper pediu que ela se sentasse ao seu lado, abriu a pasta e lhe mostrou o que pareciam ser “oito cilindros vermelhos, ligados por fios em uma bateria larga”.
As exigências do homem foram: duzentos mil dólares em notas de 20, quatro paraquedas e um caminhão de combustível para reabastecer o avião quando o voo chegasse em Seattle. A comissária transmitiu estas informações para os tripulantes na cabine. Quando voltou, Cooper estava usando óculos escuros pretos.
Hoje, os investigadores Andrei Fernandes, Lucas Balaminut e Rafael Jacaúna convidam Adriana Melo para desenrolar o caso que, depois de seu acontecimento, provocou o aumento de tentativas de sequestro de aviões. Por conta disso, foi necessário aumentar a segurança nos aeroportos, as bagagens dos passageiros passaram a ser revistadas em busca de armas ou bombas e começou a ser obrigatório que as portas das cabines das aeronaves tivessem um olho mágico para os tripulantes poderem observar os passageiros.