Bom dia pessoas, estava com os dedos coçando para escrever o primeiro artigo dessa coluna. A proposta dela é selecionar o background de histórias de fantasia e destrinchar os detalhes que rolam por trás das histórias. E nada mais justo do que começar com uma das minhas favoritas.
Arton faz parte de um cenário de RPG de mesa clássico, e dos bons. Criado por Marcelo Cassaro, Rogério Saladino e J.M. Trevisan pode ser considerado a mais bem sucedida empreitada do RPG nacional, que tem frutos até hoje.
Como qualquer história de fantasia medieval de RPG, Arton é um mundo vivo para que qualquer um possa nascer herói. E para isso ser equilibrado, é um continente com um punhado de problemas, desde bandidos clássicos e criaturas selvagens, até demônios extraplanares e intrigas políticas entre os vaidosos deuses do panteão, aonde iremos começar essa coluna.
O Panteão é comandado por Khalmir e Nimb, deus da Ordem e deus do Caos. Costuma-se dizer que quem tem o tabuleiro é Khalmir, mas quem move as peças é Nimb.A descrição de todos eles estão aqui:
Allihanna: Deusa da natureza, dos animais, dos druidas e dos povos bárbaros. Seu atual sumo-sacerdote é o elfo Razlen Greenleaf, que vive na floresta de Greenaria em Sambúrdia.
Azgher: Deus do sol, do dia, da luz, do fogo e dos povos do deserto. É o único a possuir, atualmente, dois sumo-sacerdotes: os irmãos Raz-Al-Ballinnn e Raz-Al-Baddinn.
Tauron: Deus da força, da coragem, da proteção dos fracos e dos minotauros. Durante muito tempo acreditou-se que era apenas uma face da Divina Serpente, mas nos últimos tempos foi revelado como o aspecto predominante. Após as Guerras Táuricas ele tomou o poder do Panteão.
Spoiler sobre a trilogia de livros: Kallyadranoch: Deus do Poder e criador dos Dragões, havia sido banido da existência por participar da Revolta dos três, mas, de forma misteriosa retornou ao panteão e pegou o lugar vago que Glorien havia deixado.
Grande Oceano: Deus dos mares, dos marinheiros, dos elfos-do-mar, dos povos e criaturas marinhas. Podendo ser bondoso e cruel, seu humor é volátil.
Hyninn: Deus da trapaça e dos ladrões, criador dos halflings (hobbits). Era um deus menor, ascendeu ao trono do panteão depois da Revolta dos três.
Keenn: Deus da guerra e destruição. Voltado para as pelejas e combates.
Khalmyr: Deus da justiça, da ordem, dos anões, dos paladinos e dos cavaleiros. Ele comandava o Panteão, juntamente com Nimb, porém cedeu o lugar ao Tauron de forma justa. (explicarei mais a frente essa situação)
Lena: Deusa da vida, da fertilidade e da cura. Forma geralmente retratada como criança.
Lin-Wu: Deus dragão-imperador do povo oriental de Tamu-ra. Perdeu parte de sua força após a destruição quase completa de seu reino.
Marah: Deusa da paz, do amor, da alegria, das festividades e dos bardos. A mulher de branco.
Megalokk: Deus dos monstros. Irmão “gêmeo” de Alihanna. Provem todas as bestas.
Nimb: Deus do caos, do acaso, da sorte e do azar. Rival de Khalmyr no comando do Panteão.
Ragnar: Deus menor dos bugbears, ascendeu ao posto de deus da morte e dos goblinóides após a revolta dos três. Também é conhecido como Leen.
Sszzaas: Deus da intriga, da traição e das serpentes venenosas.
Tanna-Toh: Deusa do conhecimento, das artes, dos escribas, bardos e povos civilizados.
Tenebra: Deusa da noite, das trevas, dos anões, mortos-vivos e das criaturas noturnas e subterrâneas.
Thyatis: Deus da profecia e da ressurreição. Forma retratada como uma fênix de duas cabeças.
Valkaria: Deusa da ambição, das aventuras e dos humanos. Durante muito tempo permaneceu petrificada em uma estátua, como castigo por participar da Revolta dos Três, mas recentemente foi libertada de seu cativeiro.
Wynna: Deusa da magia, dos gênios e dos magos. E incrivelmente anda por aí com tiras de couros como roupa.
O Reinado, O Maior centro populacional que reúne a maior concentração humana artoniana que se possa imaginar. O Reinado inclui Deheon o reino-capital e demais outros reinos. Apesar de suas grandezas o reinado se formou com a mais triste história de todo o mundo. Em tempos antigos, apenas Ramnor (Arton norte) deixou de ser povoada. Lanmor (Arton sul) era bastante. Poucos conseguiam explorar Ramnor e aqueles que conseguiram acabaram encontrando uma variedade de criaturas selvagens, povos bárbaros. Uma das expedições bem sucedidas foi a de Khalil de Gordimarr no ano de 750 e era composta de 150 homens. Apenas 40 voltaram com vida.
Após entregar o relato ao regente de Gordimarr Protas III, Este passou a temer ataques dos seres do continente norte. Khalil recebeu a ordem de supervisionar a construção de uma cidade-fortaleza no Istmo de Hangpharstyth a linha que liga as duas partes de Arton. O forte foi construído e nomeado de Khalifor (em homenagem ao Khalil, seu primeiro governante). O possível e temível ataque do norte jamais ocorreram. Novas expedições não foram feitas a fim de nenhuma vida a mais fosse perdida. Com a expansão pelo Norte detida devido ao medo do desconhecido e a exploração marítima dificultada pelo litoral baixo ou escarpado de Arton, As pessoas decidiram investir totalmente em Lanmor.
Arton é uma explosão de vida e magia. Alguns criticam esse cenário por parecer uma colcha de retalhos de tudo quanto quer influência da cultura pop, e do medieval clássico. Mas discordo disso, Artoné um mundo de possibilidades, aonde podemos nos tornar o que quisermos, desde guerreiros vikings, a samurais respondendo a senhores feudais, arquimagos em cidades voadoras ou simplesmente uma criança perdida num reino escondido de fadas.Mas agora descreverei do maior dos problemas.
O Primeiro Ataque
Essa é a primeira parte de um grande compêndio sobre Tormenta que será lançado no futuro aqui no The Freakzone, abordaremos em outras partes sobre as personalidades, histórias famosas, livros, quadrinhos, Niele (suspiros), atualidade e Tormenta. Até lá!
fontes: Tormenta Wiki, ahistoriadotristefim, tormenta.forumbrasil.net