Em grego, Cleopatra quer dizer “glória de sua raça” ou “glória de seu pai”.

Glória talvez seja a alcunha correta para essa mulher que nasceu em Alexandria no ano de 69 a.C., é filha do faraó Ptolomeu XII e de Cleópatra V Trifena, teve cinco irmãos e até se casou com dois deles, uma prática comum na época para preservar o poder dentro da dinastia Ptolomaica.

Ela entrou para a história não por ter se casado com dois de seus irmãos, mas também por ser amante de dois dos mais poderosos homens de sua época: o ditador Júlio César e o general Marco Antônio. 

Como muitas mulheres poderosas na história, teve sua inteligência, habilidades estratégicas e comando político ofuscados por historiadores que a retrataram como uma femme fatale, depravada e vergonha do Egito. Estudiosos afirmam que nenhum outro ícone feminino histórico sofreu tanto preconceito quanto Cleópatra.

Nossos investigadores Andrei Fernandes, Rafael Jacaúna e Tupá Guerra convidam Guilherme Dobrychtop para comentar sua vida que foi envolta em muitas lendas urbanas e teorias conspiratórias, incluindo mistérios sobre sua morte aos 39 anos.

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