Vamos começar com uma coisa bem nostálgica. Muitas pessoas da minha faixa etária (32 anos) que gostam de games, sabem que lá pelos anos 90 não era fácil acompanhar os lançamentos, as histórias, gráficos… Muitas vezes para a gente conhecer alguma coisa “atual” tínhamos um intervalo de 6 meses em relação a galera da gringa. O que era novidade la fora, custava muito caro, entre indas e vindas, para a mão do consumidor final. A nossa única saída eram as revistas especializadas, como Super Game Power, Ação Games, entre outros.
Quando a internet veio, as noticias e a rapidez das coisas melhoraram. Porém, como todo brasileiro, a gente gosta de ter aquela coisa mais palpável, e isso para os games ainda custava. Começamos passar a frequentar as chamadas “locadoras de bairro” e jogava tardes e tardes alugando umas horas para conhecer alguma coisa, ou botávamos crédito/fichas em maquinas de fliperama nas antigas Playlands nos shoppings Centers.
Ai, quem já gostava de videogame naquela época, ficou maluco durante as primeiras edições da E3 (Electronic Entertainment Expo). Como seria uma feira totalmente fechada para entusiastas, os visitantes poderiam ver tudo de mais novo e experimentar os jogos antes do lançamento. Alem disso, teriam a oportunidade de conhecer novas pessoas. E a pergunta pairava no ar: Será que teríamos alguma versão disso aqui no Brasil?
Lembro de ler em alguma revista de games por meados de 2009 , e lá dizia sobre uma tal Rio Game Show, deixando claro para o leitor que no Rio aconteceria esse evento tão esperado. Deu tão certo que no ano seguinte o Evento mudou o nome para Brasil Game Show. Comecei a frequntar a BGS em 2013, quando um ex-colega de faculdade me conseguiu um vip. Não tinha como não se empolgar com tudo aquilo: as filas para testar os jogos, as conversas com os desenvolvedores, fanclubes de empresas, galera que tinha uma jogatina online e usava o evento como ponto de encontro da galera.
De lá pra cá, não tem como negar que esse é sim o maior evento de games da América Latina. Realizando grandes competições e com publico cada vez maior. O que vem crescendo também são o numero de deselvovedores de games independentes, o qual conseguem ter um belo espaço para mostrar seus trabalhos para seus consumidores.
Para vocês terem uma ideia, na ultima edição o evento alcançou mais de 300 mil visitantes, com 180 marcas diferentes e mais de 700 minutos de exposição na TV e Rádio. E tudo isso é transmitido e reconhecido não só aqui dentro do país mas também no exterior.
Ano passado, em um evento pré BGS organizado pela Microsoft, tive o prazer de conhecer Phil Spencer pessoalmente e o bacana foi ver que ele pensa pelos jogadores e pelo gosto de cada um deles, não tem somente aquele interesse empresarial como há em muitos setores de entretenimento. Isso com certeza faz uma mega diferença para as pessoas que não só curtem a marca em si, mas tem essa paixão pelos Games.
É assim que volto a refletir e pensar naquele moleque lá atras que não tinha ideia de nada disso, que viu a BGS surgindo, que ano passado conheceu um dos caras que trabalha diretamente com um produto que o divertiu, que o levou a ter outras amizades… E esse mesmo moleque, hoje não tão mais moleque, recebe a noticia que foi convidado a cobrir todos os dias desse evento fantástico, e tem mais, você vai conferir tudo isso comigo! Isso mesmo, aqui no Mundo Freak.
Porém se você também quer ver tudo isso de pertinho, ainda da tempo de garantir seu ingresso. Para isso eu vou deixar o link de compra logo abaixo.
Aproveitando o post, você já conhece o FREAK LIVE SHOW ? Não? Ele acontece ao vivo todas as segundas-feiras as 21hrs no canal do MUNDO FREAK lá no youtube. E temos lá um video super bacana onde apresentamos, discutimos e falamos sobre os Eventos que rolam no Brasil, quem tiver interesse em assistir o link é esse ai
https://www.youtube.com/watch?v=dHjBgp-ClmY
e aguardem nossa cobertura da BGS.
Até mais Freakers!