Se você é novo aqui, ai vai a dica de ouro: Essa postagem não é única!
Quer saber mais sobre Tarô? Comece aqui: Mundo Freak Confidencial 43 – A Arte Mística do Tarô nosso programa com o Marcelo Del Debbio e leia os nossos posts anteriores: #1, #2, #3, #4, #5, #6 e #7. Agora sim, pode prosseguir.
Ao longo das postagens, apreciamos algumas coisas dignas de nota, a dica do Crowley na primeira postagem, a relação do Tarô com a Cabala Hermética (ou Kabbalah Hermética, se preferir) na segunda, falamos brevemente sobre o Caminho do Mago, ou o Caminho da Serpente, ou ainda o Caminho da Iluminação, que é o processo de “subir” a árvore da vida, e inspirados por esse processo de desenvolvimento, fizemos o caminho inverso do comumente feito para apresentar as cartas, nós viajamos em ordem decrescente, do Mundo manifesto até a potencialidade infinita do Louco, tudo isso na terceira postagem, falamos sobre uma abordagem mais cética a cerca do Tarô, através de Carl Gustav Jung na quinta, trabalhamos sobre algumas dúvidas na sexta e sétima postagem. E agora, vem um ponto um pouquinho delicado. O rito de abertura das cartas.
Antes de mais nada, um rito é um código simbólico que serve para representar algo ou significar algo, por exemplo, um aniversário é um ritual de passagem de mais um ano, que podemos interpretar como a ceia sendo um agradecimento à experiência adquirida no ano, e o assoprar das velas, representando a vida que se esvai com o fogo (meio medonho se pensar assim não?). Apresentei aqui uma leitura possível do rito de aniversário, mas a modernidade atribuiu outro sentido.
Antes um Disclaimer rápido aqui, sobre o rito de leitura, falo de uma dimensão bastante pessoal e subjetiva, com base nas minhas experiências pessoais com o Tarô e outros que também estudam, se você ja tem o seu método e forma, por mais diferente que seja da aqui apresentada, ela é sua, se funciona é o que importa. E por favor, poste nos comentários como você faz para enriquecer nossos conhecimentos comuns.
Enfim, existem muitas formas de se abrir as cartas para uma tiragem, e você deve desenvolver a sua, provavelmente se inspirando em outras maneiras, é importante que você desenvolva um “ritual” para si mesmo, que faça sentido dentro da sua própria visão de mundo. Existem algumas características que observo como essenciais nesses ritos de abertura:
– Tempo específico para a leitura;
– Espaço específico para a leitura;
– Foco único na leitura;
– Embaralhar e cortar as cartas.
– Pagamento pela leitura.
O primeiro ponto é o Tempo específico para a leitura. O intuito é “Criar” um tempo diferente do tempo corriqueiro da vida, é tornar a leitura um “Evento”, um “Momento”, onde o tempo Chronos pausa para dar espaço a um tempo Kairós, um tempo oportuno. Aprender a separar esse tempo é algo que você pode levar para a vida, sendo muito útil para rotinas de estudos, trabalhos criativos, concursos e provas ou momentos especiais. Muitos magistas fazem o Ritual Menor do Pentagrama para “criar um tempo mágicko” no tempo corriqueiro e de quebra “limpar” o espaço (astral) local e posicionar a percepção e a mente em um estado de “interpretação”, um estado leve de transe necessário para a prática mágicka. Mas, digamos que você não pode levantar, e desenhar pentagramas no ar na direção dos pontos cardeais, com a pontas dos dedos segurando uma baqueta real ou imaginária e dizendo palavras em hebraico com forte vibrato nas cordas vocais, o que fazer então? Segue a dica: Pare um pouco. Respire profundamente com os olhos fechados ao menos três vezes, focando sua mente e visualizando uma “pausa no mundo”, se for de alguma religião, uma prece simples também ajuda. Sinta o corpo relaxar. E ao abrir os olhos sinta que esta mais focado. Pronto. Kairós feito.
Espaço específico par a leitura. A ideia é criar um “bolso” na realidade cotidiana durante a leitura, portanto ter um local digno para tal é necessário. Como a maioria dos leitores não devem ter uma “sala de rituais”, um “templo caseiro”, ou um “altar pessoal”, um simples lugar silencioso ou com o mínimo de interrupção deve bastar, mas existe aqui um truque que também é muito útil para “sobrescrever” a realidade local: Use um pano específico para a leitura, e abra as cartas sobre ele. O pano é portátil, lavável, e diz para a sua mente e a mente do consulente que aquele local em especifico não pertence ao ambiente, que é um “microverso” única e exclusivamente para a leitura e desenvolvimento pessoal.
Foco único na leitura. Óbvio, mas necessário de sublinhar, o momento é de ler as cartas, você as estudou, compreende seu significado, fica firme nesse objetivo, se estiver lendo para alguém ainda, seu compromisso é com a resposta dada ao outro. Evite celulares, responder coisas nada a ver com a leitura, permita o foco unicamente no ato de ler (caso você ainda precise de uma “cola” com os significados das cartas, consulte claro, mesmo que seja em formato digital, mas não disperse a mente do momento). Silencie o mundo para ouvir você mesmo e o seu SAG.
Embaralhar e cortar as cartas. Eu tenho uma prática pessoal que acho muito importante, antes de dar as cartas para o consulente embaralhar, eu passo uma-por-uma, contando, e me concentrando “conectando” com a leitura. Depois passo para o consulente embaralhar como quiser, é importante essa liberdade para que exista a possibilidade de cartas saírem de cabeça-para-baixo, representando o significado negativo. E então peço para “Cortar” as cartas com a mão esquerda. E então rola a leitura.
Depois da leitura vem um ponto importante, o Pagamento pela leitura. Pode ser a minha pequena parcela de sangue cigano dizendo, mas penso que é necessário haver o pagamento pela leitura. Não para o Leitor receber por isso, mas para o consulente não ficar com aquela sensação de “estou devendo a essa pessoa”. Note que em momento nenhum falei de dinheiro. O pagamento pode ser a expressão do contentamento, como, dizer “gratidão” (“obrigado” é muito estranho, você foi obrigado ao que?), dar um abraço, um aperto de mão, uma moeda de chocolate, escrever “grato” na mão do leitor com o indicador, sei lá, algo. Expressar o serviço completo. O objetivo alcançado. Dobre o pano, guarde as cartas.
Bom, se houverem dúvidas, ou discordâncias sobre o que foi proposto acima, comuniquem pelos comentários ou redes sociais.
Vamos as Cartas!
O Mago do Eterno – Inteligência Triunfal
Correspondências: Letra Hebraica: ו Vau (Prego); Signo: Touro; Runa: Ansuz; Dados: [1][5]; Cor: Laranja Avermelhado; Som: Dó Sustenido
Palavras Chave
É o arcano do ato da bênção, da iniciação, da demonstração, do ensino. Lei, simbolismo, filosofia, religião. Dever. Moral. Consciência. O Santo. Autoridade moral, sacerdócio. Proteção, lealdade. Observância das convenções, respeitabilidade. Ensino, conselhos equilibrados. Benevolência, generosidade indulgente, perdão. Mansidão. Busca de sentido, revelação, hora da verdade, confiança, indicações do caminho da salvação.
Interpretação nos Corpos
– Mental: O Pontífice representa a forma ativa da inteligência humana, que traz principalmente as soluções lógicas. Significa também os pensamentos inspirados por um nível mais alto de consciência.
– Emocional: Sentimentos poderosos, afetos sólidos, solicitude, sem cair em sentimentalismos. O Pontífice indica os sentimentos normais, tal como devem ser manifestados na vida, de acordo com as circunstâncias.
– Físico: Equilíbrio, segurança na situação e na saúde. Segredo revelado. Vocação religiosa ou cientifica.
– Sentido negativo: Indica um ser desprovido de sua razão e seus instintos, na obscuridade, carente de apoio espiritual. Projeto retardado. Chefe sentencioso, moralista estreito, rígido, prisioneiro das formalidades, metafísico dogmático, professor autoritário, teórico limitado, pregador da “boca pra fora”. Conselheiro desprovido de sentido prático. Problemas com saúde, indecisão, negligência.
Aplicações Práticas: “Eu valorizo minha fé e meus conceitos. Estou de acordo com o que acredito e convivo tranquilamente com meus semelhantes” – Aconselha a preservação da regras e conceitos, em especial tratando-se do convívio social. Relaciona-se através da sinceridade, honestidade e legalidade. Respeita a si e as necessidades alheias, adequa sua individualidade com a coletividade de maneira ordenada.
Sobre a Carta: A inteligência que vem de algum lugar que parece acima de nós, trazendo soluções diretas e que se encaixam para a vida, um verdadeiro milagre manifesto. É o momento em que alcançamos a sobriedade e maturidade que permite saber como lhe dar com as pessoas na medida exata de amar e incentivar sem prender e escravizar. Um ser pleno, que desenvolve-se a si mesmo, um “filósofo natural”, um “sacerdote da vida”, um humano.
Sol da Manhã, Senhor Entre os Poderosos – Inteligência Constituinte (Substância escura da Criação)
Correspondências: Letra Hebraica: ה Heh (Janela); Signo: Áries; Runa: Thurisaz; Dados: [1][4]; Cor: Escarlate; Som: Dó Natural.
Palavras Chave
O poder, o portal, o governo, a iniciação, o tetragrama, o quaternário, a pedra cúbica ou sua base. Proteção paternal. Firmeza. Afirmação. Consistência. Poder executivo. Influência saturnina-marciana. Concretização, habilidades práticas, ordem, estabilidade, prestígio. Direito, rigor, certeza, firmeza, realização. Energia perseverante, vontade inquebrantável, execução do que está resolvido. Protetor poderoso.
Interpretação nos Corpos
– Mental: Inteligência equilibrada, que não despreza o plano utilitário.
– Emocional: Acordo, paz, conciliação dos sentimentos.
– Físico: Os bens, o poder passageiro. Contrato firmado, fusão de sociedades, situação do acordo. Saúde equilibrada, mas com tendência à exuberância excessiva.
– Sentido negativo: Resultados contrários ao pretendido, ruptura do equilíbrio. Queda. Perda dos bens, da saúde ou do domínio sobre coisas e seres. Oposição tenaz, hostilidade preconcebida. Teimosia, adversário obstinado; assunto contrário aos interesses. Autodestruição, grande risco de ser enganado. Autoritarismo, tirania, absolutismo.
Aplicações Práticas: “Eu posso ter e manter a estrutura da minha vida. Tenho o controle de minhas emoções” – Busca de estrutura interna e externa. Controla e domina o que acontece ao seu redor com autoridade e poder. Requer o rigor para estabelecer suas próprias regras e convenções, sem a necessidade de outras pessoas para se apoiar.
Sobre a Carta: O Princípio Masculino, aquele da a forma ao conteúdo puro, o modelador que constitui o mundo. Muitas ordens dizem que a partir do Imperador em ordem decrescente se tem alusões profundas e complexas sobre a existência para quem permear por seus símbolos. A primeira forma, para quem olha as cartas em ordem crescente, a ordem da criação é o recipiente que contem e da forma à água primordial da Imperatriz, é a primeira escolha, que molda e direciona, que escolhe a função e o que é. Para quem observa as cartas como nós em ordem decrescente, é a estrutura que espera ser significada pela emoção (a água), que se preparou e esta a prova para checar a sua capacidade de suportar, formar e conter a água primordial.
A Filha dos Poderosos – Inteligência Iluminadora
Correspondências: Letra Hebraica: ד Daleth (Porta); Planeta: Vênus; Runa: Berkana; Dados: [1][3]; Cor: Verde Esmeralda; Som: Fá Sustenido
Palavras Chave
O verbo, o ternário, a plenitude, a natureza, a fecundidade, a geração nos três mundos. Sabedoria. Discernimento. Idealismo. Influência solar intelectual. É o arcano da Magia Sagrada, instrumento do poder divino. Gravidez, criatividade, sucesso. Compreensão, inteligência, instrução, encanto, amabilidade. Elegância, distinção, cortesia. Domínio do espírito, abundância, riqueza.
Interpretação nos Corpos
– Mental: Penetração na matéria por meio do conhecimento das coisas práticas. Os problemas vêem à tona e podem ser reconhecidos.
– Emocional: Capacidade para penetrar na alma dos seres. Pensamento fecundo e criador.
– Físico: Esperança, equilíbrio. Soluciona os problemas. Renova e melhora as situações. Poder continuo e irresistível nas ações.
– Sentido negativo: Desavenças, discussões em todos os planos. As coisas se embaralham e ficam confusas. Atraso na realização de um acontecimento que, no entanto, ocorrerá. Afetação, pose, coqueteria. Vaidade, presunção, desdém. Futilidade, luxo, prodigalidade. Deixa-se levar pelas adulações, falta de refinamento, modos de novo-rico
Aplicações Práticas: “Eu crio a minha realidade. Posso prosperar através de minha flexibilidade e alegria” – Respeito por tudo aquilo que acredita e vivencia. Essa carta aconselha a atitude segura e clara, comunicando naturalmente. O que sente e precisa sem a sensação de perda ou insegurança. Crescer e desenvolver o que foi gerado dentro de você pode promover a alegria e a proteção do que realmente lhe faz bem.
Sobre a Carta: A água primordial, o principio feminino expresso. O caminho da unidade do Pai (Chokmah) e a Mãe (Binah), por isso é a filha dos poderosos. É o útero universal, a fonte da possibilidade de criação, nela toda a manifestação é gerada, moldada no Imperador e segue seu caminho à existência. O estado transicional entre o acima e o abaixo, a porta das idéias, a porta da criação, a Daleth da existência. O Amor e o Desejo que atrai e une.
A Princesa da Estrela de Prata – A Inteligência Unificadora
Correspondências: Letra Hebraica: ג Gimel (Camelo); Planeta: Lua; Runa: Uruz; Dados: [1][2]; Cor: Azul; Som: Sol Sustenido
Palavras Chave
A Sabedoria, a Gnose, a Casa de Deus e do homem, o santuário, a lei, a Cabala, a igreja oculta, a reflexão. Fala também do binário, do princípio feminino, receptivo, materno. Mistério. Intuição. Piedade. Paciência, influência saturnina passiva. Reserva, discrição, silêncio, meditação, fé, confiança atenta. Paciência, sentimento religioso, resignação. Favorável às coisas ocultas.
Interpretação nos Corpos
– Mental: Grande riqueza de idéias. Responde a problemas concretos melhor do que a questões vagas.
– Emocional: É amistosa, recebe bem. Mas não é afetuosa.
– Físico: Situação garantida, poder sobre os acontecimentos, revelação de coisas ocultas, segurança de triunfo sobre o mal. Boa saúde, mas com um ritmo físico lento.
– Sentido negativo: Dissimulação, hipocrisia, intenções secretas. Mesquinharia, inação, preguiça. Beatice. Rancor, disposição hostil ou indiferença. Misticismo absorvente, fanático. Peso, passividade, carga. As intuições que traz invertem seu sentido e se tornam falsas. Atraso, lentidão nas realizações.
Aplicações Práticas: “Dentro de mim encontram-se todas as respostas que procuro. Confio em minha sabedoria e conhecimento para amadurecer tudo o que for necessário” – Favorece e Aconselha a reflexão. Estar em silêncio e conectado a si mesmo para perceber os sinais e as respostas das situações vividas. Valorizar os valores pessoais e não materiais a fim de sentir a verdadeira segurança.
Sobre a Carta: Expressão da mesma energia primordial e criativa da Imperatriz, mas sem a máscara amistosa, é a potencialidade criadora com todos os medos e responsabilidades que pode acarretar. É a porta de entrada dos mundos interiores, ou A Noite Negra da Alma. A Sacerdotisa é o caminho que cruza o deserto do Abismo. Se a Imperatriz é a água, a Sacerdotisa é a fonte. Neutra. É a luz que não revela, com seu brilho ela oculta.
1 – O Mago
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Correspondências: Letra Hebraica: ב Beith (Casa); Planeta: Mercúrio; Runa: Mannaz; Dados: [1][1]; Cor: Amarelo; Som: Mi Natural
Palavras Chave
Destreza, habilidade, finura, diplomacia, eloqüência, capacidade para convencer, espírito alerta, inteligência rápida, homem inquieto nas suas atividades e negócios.
Interpretação nos Corpos
– Mental: Facilidade para combinar as coisas, apropriação inteligente dos elementos e dos temas que se apresentam ao espírito.
– Emocional: Psicologia materialista; tende para a busca das sensações, do vigor, da qualidade criativa. Generosidade unida a cortesia. Fecundidade em todos os sentidos.
– Físico: Muita vitalidade e poder sobre as enfermidades de ordem mental ou nervosa, neuroses e obsessões. Esta Carta indica uma tendência favorável para questões de saúde, mas não assegura a cura. Para conhecer o diagnóstico é necessário considerar outras cartas.
– Sentido negativo: Charlatão persuasivo, sugestivo, ilusionista, intrigante, politiqueiro, impostor, mentiroso, explorador de inocentes. Agitação vã, ausência de escrúpulos. Discussões, brigas que podem se tornar violentas, dado o vigor do personagem. Mau uso do poder, orientação defeituosa na ação, operações inoportunas. Tendência à dispersão nas ações, falta de unidade nos processos e atividades. Duvida. Indecisão. Incerteza frente aos acontecimentos.
Aplicações Práticas: “Acredito em meu potencial, em minha habilidade e capacidade. Meu caminho começa em minha fé” – Aconselha o individuo a começar (ou recomeçar) com garra e disposição. Buscar o novo e se abrir para a vida, utilizando as características mais latentes é a melhor maneira de aprender e construir planos ou metas de vida.
Sobre a Carta: O Grande Organizador. A primeira vibração, o primeiro movimento antes da nota. No início (o Louco), a Princípio (o Mago). Aqui se inicia o Principio e o Fim, as primeiras regras desse universo pertencem a este. O ouroboros, a lemniscata. É tanto aquilo que transmite quanto aquilo que é transmitido.
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Correspondências: Letra Hebraica: א Alef (Boi, Sopro); Elemento: Ar; Runa: Ingwaz; Dados: [0][0]; Cor: Amarelo Claro Brilhante; Som: Mi Natural
Palavras Chave
Passividade, completo abandono, repouso, deixar de resistir. Irresponsabilidade. Inocência. Escolha intuitiva acertada. Domínio dos instintos; capacidade mediúnica. Abstenção.
Interpretação nos Corpos
– Mental: Indeterminação devida às múltiplas preocupações que se apresentam e das quais se tem apenas uma vaga consciência. Idéias em processo de transformação. Conselhos incertos.
– Emocional: Revezes sentimentais, incerteza frente aos compromissos, sentimentos vulgares e sem duração. Infidelidade.
– Físico: Inconsciência, desordem, falta à palavra dada, insegurança, desprazer. Abandono voluntário dos bens materiais. Assunto ou negócio enfraquecido. Do ponto de vista da saúde: transtornos nervosos, inflamações, abscessos.
– Sentido negativo: Enquanto andarilho, o Louco significa queda ou marcha que se detém. Abandono forçado dos bens materiais; decadência sem muita possibilidade de recuperação. Complicações, atoleiro, incoerência. Nulidade. Incapacidade para raciocinar e autodirigir-se, entrega aos impulsos cegos. Automatismo. Confusões inconscientes. Extravagância. Castigo causado pela insensatez das ações. Remorsos vãos.
Aplicações Práticas: “Minha alegria é muito importante. Vivencio cada momento com coragem e liberdade, assim alcanço a independência” – Ousadia, irreverência são necessárias para fazer o que deve ser feito sem preocupações ou convenções. O momento pede atitudes leves e independentes, desprendimento e arrojo. Afinal, começar é estar pronto para o desconhecido.
Sobre a Carta: A Energia do Uno. A expressão pura de TODAS as possibilidades. Fora da contagem, fora do tempo.
Por hoje é isso!
Na próxima postagem, métodos de leitura diferentes para situações diferentes! Ética na leitura!
Sucesso!!!