O homem morcego sempre foi um dos ícones desde que era moleque. Não vivi para ver a estréia dos filmes de Tim Burton, e mesmo antes ele já conquistava as telas nos seriados dos anos sessenta. Junto com Superman e Mulher Maravilha, o maior detetive do mundo sempre esteve pairando sobre a cultura popular, como entre os prédios de Gothan City nas histórias. Suas polêmicas, histórias, teorias e crenças transformaram o personagem em um dos mais populares de todos os tempos.
A trilogia Arkham nos games sempre muito aclamada pela qualidade em que a cerca, nasceu em meio a uma época de ceticismo na industria de games. Eram comuns os lançamentos de jogos de filmes de super heróis para aproveitar o lançamento nos cinemas, muitas vezes isso fazia com que os projetos saíssem apressados, mal acabados e extremamente mal desenvolvidos. Mas em 2008, quando saiu Batman: Dark Knight nos cinemas, algo diferente aconteceu. Rocksteady Studios atrasou o game e naquela época, muitos se questionavam se isso teria sido uma estratégia mercadológica, ou se o game era tão ruim que enfrentava problemas na produção. Batman: Arkham Asylum foi apenas lançado em agosto de 2009 e todos foram surpreendidos com o melhor jogo de ação do homem morcego e um dos melhores da década!
Acompanhar o estilo investigativo do herói das trevas, junto com uma jogabilidade inovadora e uma história relevante foi uma das melhores experiências que tive com games nos últimos tempos. Logo depois seguido por Arkham City, que expandiu o universo com uma continuação direta e finalizando com Arkham Knight, jogo esse envolvido por muitos mistérios e esperança, já que Origins, um spinoff entre City e Knight, não foi muito bem avaliado pelas críticas e jogadores.
Acompanho livros baseados em games há tempos, particularmente sou fã de transmidia, e desde Assassins Creed e Witcher não me empolgo tanto em acompanhar a narrativa com mais detalhes de um jogo que curti. Saber como tudo aquele aspecto visual, vai ser passado para as páginas.
Tudo começa um ano após a morte do Coringa. A cidade, que havia se transformado num hospício a céu aberto, finalmente volta à sua rotina normal. Mas é claro que a paz não pode ser duradoura em uma metrópole que esconde vilões como Charada, Pinguim, Hera Venenosa, Arlequina e Duas Caras.
Desta vez, quem inicia uma nova onda de terror é o insano Espantalho. Na noite do Dia das Bruxas, o vilão detona um ataque químico para demonstrar o poder de sua toxina do medo. Os infectados sofrem delírios terríveis e, em seu desespero, acabam matando uns aos outros. Quase 6 milhões de habitantes fogem às pressas. Mas um certo herói jamais deixaria sua cidade natal à mercê dos bandidos.
Com o apoio de Robin, Oráculo, Asa Noturna, Alfred e do comissário Gordon, Batman parte para a batalha. Munido de inteligência dedutiva, resistência física invejável e aparatos tecnológicos que nem os exércitos mais bem armados do mundo têm acesso, Bruce Wayne não necessita de superpoderes – o que não significa que essa vai ser uma tarefa fácil…
Dois inimigos fatais surgem para desafiar o Homem-Morcego. O primeiro é o misterioso Cavaleiro de Arkham – um assassino com habilidades e armadura tão semelhantes às do herói mascarado que é quase como se Batman enfrentasse um clone. E para desequilibrar ainda mais essa luta, o segundo inimigo surge do nada. Mas ele não estava morto? O Coringa está de volta… ou é só um delírio? Descubra nas páginas de BATMAN: ARKHAM KNIGHT.