Em agosto desse ano estreou o spin-off de uma das séries mais “hypadas” da atualidade, Fear the Walking Dead veio com a obrigação de fazer tão bonito quanto a sua série principal. Com um roteiro exclusivo (esqueça os quadrinhos, livros ou série principal), acompanhamos o inicio da infestação, e se a série durar até lá, talvez saibamos como o mundo chegou ao estado que está em The Walking Dead.
Como toda boa história de zumbis, temos um núcleo familiar complicado. Travis Manawa (Cliff Curtis) luta para manter uma boa relação com seu enteado viciado em heroína, sua enteada adolescente e sua atual esposa, enquanto evita destruir os laços com seu filho do casamento anterior, tudo isso em meio ao início de uma hecatombe zumbi.
Os primeiros episódios são sofríveis, com péssimas atuações e personagens fracos. Frank Dillane (mais conhecido como o Tom Riddle de Harry Potter) não convence como um drogado e causa uma sensação oposta ao que é proposto na série, você quer que ele morra logo e dê espaço a personagens melhores.
O núcleo mexicano também demora a engrenar, às vezes parece que os roteiristas e diretores querem te matar de tédio. Mas se você é perseverante como eu, a segunda metade da primeira temporada engrena e não perde mais o ritmo. Os atores se descobrem nos personagens e conseguem despertar o desespero necessário.
Senti falta de um núcleo político em contrapartida aos civis, ver de que forma os poderosos reagiram à epidemia. Imaginem um House of Cards com zumbis…
Fear the Walking Dead têm 6 episódios de uma hora, onde só se aproveitam os 3 últimos. As possibilidades para a série são gigantescas, e mesmo com todas as falhas ela se mantém e termina, digamos, bem. Espero ansiosamente pelo segundo ano, unicamente por ser putinha do Robert Kirkman e que venha a sexta temporada de The Walking Dead.
E meus queridos Freaks zumbificados gostaram? Deixem seus comentários e nos vemos por ai!