Em 2009, uma nova linha férrea estava sendo construída no sudoeste da Suécia e passaria pela bucólica região de Kanaljorden, que num passado distante havia sido um lago raso. Como requeria a legislação local, antes foram feitas escavações para determinar se havia por lá algo arqueologicamente importante. O que os arqueólogos encontraram foi algo intrigante: a tumba dos crânios submersos.
Em determinada área havia restos de uma construção rudimentar do período mesolítico (algo em torno de 8.000 anos A.C.) ossos de animais, ferramentas de pedra e… uma dezena de crânios de velhos, homens, mulheres e até crianças empalados em estacas de metal.
As escavações continuaram e outro crânio foi encontrado próximo. Dentro do mesmo havia um pedaço de osso que, pelo formato, era de um dos crânios encontrados inicialmente e tudo indica que foi colocado lá intencionalmente.
Fonte: Ancient origins
Imagine a cena horripilante. Um lago raso com uma estrutura de pedra brotando da água, circundada por estacas de metal em cuja extremidade estavam empalados crânios putrefatos.
Três hipóteses explicariam tal local sinistro, tendo como base que com certeza aquele era um local considerado sagrado por quem o construiu:
1 – Os crânios seriam de inimigos vencidos em combate e oferecidos aos deuses em agradecimento pela vitória;
2 – Os crânios seriam de membros da tribo e tal prática faria parte dos ritos mortuários daquela cultura;
3 – Os crânios empalados seriam uma prova de infestação vampírica no passado distante.
Porque as cabeças dessas pessoas foram empaladas com longas estacas de metal e deixadas apodrecer no meio do lago junto dessa construção de pedra? A resposta encontra-se perdida nas areias do esquecimento. A nós resta fazer conjecturas.
Investigador Charles Dias especialmente para o Mundo Freak.