Limbo é um dos jogos mais bonitos e interessantes que já joguei. Com o título de estreia (em 2010) pela desenvolvedora Playdead – empresa dinamarquesa produtora de jogos independentes – que apresentou ao mundo como o singelo e o sombrio formam uma dupla perfeita!
Além de sinistramente preto e branco (mais para preto do que branco), o jogo foi produzido no formato de side-scrolling 2D com a mecânica de puzzle. Sua jogabilidade é muito simples e intrigante, o que faz dele excepcionalmente divertido e atento.
Inicialmente o game não apresenta ou explica a sua história, apenas sabemos que um menino está enfrentando os perigos de uma floresta tenebrosa com misteriosos desafios em busca da sua irmãzinha, por isso o título “entrar no Limbo”.
O jogo parece fácil, mas logo nos primeiros desafios o jogador enfrentará com muita paciência e perspicácia as “pequenas” tarefas que o limbo destina ao garotinho. Sério, às vezes correr de uma aranha ou acertar uma caixa no lugar certo é mais trabalhoso do que parece. A atenção exigida no jogo vai desde perceber o que está oculto nos ambientes a estar com os ouvidos atentos para o que os olhos não veem.
Além disso, o personagem não tem interações com o jogador ou com os poucos personagens que aparecem na sua jornada, tornando uma aventura solitária e inesperada. As mortes também são encantadoramente terríveis, não sei se fiquei com dó do garoto ou se queria ver mais para saber as diversas formas de morrer no jogo.
O singelo jogo foi recebido tão bem pelo público e pela crítica que antes mesmo da sua estreia já tinha recebido sete prêmios e após o seu lançamento foi nomeado a “Jogo do Ano”, “Melhor Jogo Independente”, e “Melhor Arte Visual” na European Milthon Awards de 2010 durante o Paris Game Show em setembro de 2010. E não parou por aí, foram tantos prêmios que eu perdi a conta (risos).
Por isso, super indico você jogar. O game está disponíveis nas plataformas Xbox Live Arcade, PSN, PC – Steam e para mobiles IOS e Android. Não há desculpas para não jogar.