[Resenha] Sailor Moon Crystal

Quem não gostaria de ser salvo por um grupo de jovens vestidas em roupas de marinheiras? Por mais que a ideia possa parecer estranho, essa é a premissa básica da série Sailor Moon.

Imagino que todos devam conhecer, mas caso tenha algum ser perdido no mundo, vamos às informações básicas. Sailor Moon é uma série shoujo (direcionado ao público feminino jovem) de mangá escrito por Naoko Takeuchi e conta a história de Usagi Tsukino, uma jovem que ganha poderes para se transformar em Sailor Moon e lutar ao lado das outras guerreiras Sailors em busca da Princesa Serenity e do Cristal de Prata. Pode não ser a história mais original do mundo, mas eu nunca disse que era.

O mangá fez bastante sucesso e foi adaptado para anime entre 1992 a 97, porém como muitos animes na época, era cheio de fillers, então tínhamos vários episódios onde nada de realmente importante acontecia. A série passou no Brasil através da extinta TV Manchete. Foi a primeira série a passar no canal após Cavaleiros do Zodíaco, quando a emissora resolveu trazer mais animes para passar junto com seu carro-chefe.

Para comemorar o aniversário de 20 anos da série, foi então criada uma nova série da anime chamada Sailor Moon Crystal. Porém ao invés de ser uma continuação da primeira adaptação que conta todos os cinco arcos do mangá (original, R, S, SS e Sailor Stars), Crystal é uma adaptação mais fiel ao mangá original que engloba o arco original da série e a fase Sailor Moon R.

Sailor Senshi

Existem ainda algumas diferenças com relação ao roteiro original, mas são poucos. O começo é idêntico mostrando Usagi encontrando a gata Luna, que veio da Lua e, além de poder falar, dá à garota um broche que permite ela se transformar em Sailor Moon. No segundo episódio já temos o surgimento de Sailor Mercury, no terceiro de Sailor Mars e no quinto de Sailor Jupiter. Rápido, como no mangá. Mais próximo do final do primeiro arco (que vai até o episódio 14), já temos a chegada da última guerreira Sailor Venus. A fase R, que mostra o combate contra um novo inimigo e a chegada da personagem Chibi-Usa, vai até o episódio 26, encerrando a série. Ah, não podemos esquecer o personagem masculino, par romântico da protagonista, Tuxedo Mask (Kamen no original), que tem participação constante na série (e que eu fiz cosplay dele no Anime Friends deste ano:D).

O traço da animação é o maior problema da série. As proporções parecem ter sido feitas pelo mesmo pessoal que fez a Bayonetta, pois pernas e pescoços longuíssimos dão um ar estranho. Mas o pior são os olhos. Eles são muito sem vida. Não parecem que são pessoas, mas sim bonecas Barbies que se movem. Bizarro. Mas assim como no tokusatsu de Sailor Moon, de 10 anos atrás, onde a atuação das atrizes vai melhorando, a animação de Sailor Moon Crystal vai melhorando, porém as animações feitas no início que continuamos vendo, como abertura e transformações, continuam dando aquele ar de esquisitice.

Uma das coisas legais desta produção da Toei, é que o lançamento dos episódios (que eram a cada duas semanas) eram feitos simultaneamente, tanto no seu país de origem, Japão, como por aqui, no Brasil através do Crunchyroll, o que permitia a pessoa assistir sossegadamente, vem ter que ficar correndo atrás para ver quando alguém iria disponibilizar.

Para quem nunca leu Sailor Moon, este anime é uma excelente porta de entrada, até melhor que o anime antigo, devido a não ter trocentos fillers. Agora para quem leu a obra de Naoko-san, então é uma ótima dica para revisitar o universo da série, agora de forma mais fiel ao original.

Apesar de não ser grande fã da série, sempre gostei por ter sido parte da minha infância. Mas e você caro freak? Coloca aí nos comentários qual a sua opinião sobre a série.

Sailor Moon Crystal

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