Entendendo o sacrifício humano através da história

Salve, Salve nobres leitores aqui quem vos fala é o investigador Paulo Henrique, e hoje iremos viajar pelo cantos do mundo entendendo um pouco mais sobre as práticas históricas que conhecemos como Sacrifícios Humanos!

Após uma breve explanação acerca do assunto, contaremos alguns casos e ainda demonstraremos que este ato milenar não ficou perdido nas areias do tempo, sendo que até hoje temos exemplos do exercício desta atividade.

O sacrifício humano consiste na prática de oferecer a vida de um ou mais seres humanos para determinado fim, seja ele religioso, cultural, ou de outra natureza. Em culturas antigas, no contexto religioso e cultural, o Sacrifício de qualquer espécie é em grande parte das vezes realizado com o intuito de agradecer pela colheita, pela construção de um templo, pela realização de determinada tarefa, ou para atrair a atenção da divindade.

Na história existem diversas culturas ou civilizações que em sua totalidade, ou em determinado período eram praticantes do Sacrifício, desde os primórdios as religiões helênicas, até na antiga cultura da Escandinávia era comum sacrificar um animal ou mesmo um humano para agradecer uma colheita, ou pedir por vitória em uma guerra que aconteceria em breve (como na História de Tróia onde Agammenon sacrifica sua filha Ifigênia para ter bons ventos).

Pois foi no nosso continente onde houve culturas onde o sacrifício humano era uma base, no caso os Astecas, Maias e os Incas.

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Na cultura Maia sacrifícios eram comuns, sendo que em sua maioria eram oferecidos animais, como dito anteriormente, para agradecer a colheita ou o nascimento de um futuro príncipe. Igualmente na Cultura Inca. Existindo poucos relatos de humanos sendo oferecidos.

Já a Asteca possuia o sacrificio humano como parte central de suas práticas religiosas, sendo uma atividade tão comum quanto acordar, não apenas no sentido figurado, uma vez que existem relatos (mesmo que provavelmente folclóricos) se que o povo Asteca fazia sacrifícios diários para agradecer o nascimento do sol. Sacrificios esses oferecidos à Tezcatlipoca, uma divindade da morte, conhecida por sua sede de sangue e adorado para trazer a vitória e boa colheita todos os anos.

Na região do Egito, o sacrifício humano era utilizado para que reis ou sacerdotes recebessem os sacrificados como “serviçais” na outra vida, não sendo utilizado como uma prática de agrado aos deuses, a esses eram reservados animais especificamente escolhidos. Sendo o assassinato de humanos com motivos religiosos abolido totalmente por Amasis I.

Na sociedade moderna, apesar de toda a violência intrínseca, o sacrifício humano ritualístico é visto como tabu e uma prática proibida por lei, mas em alguns lugares isolados, ainda é realizada, seja por grupos escondidos, ou por sociedade pouco tocadas pela modernidade.

É culturalmente recorrente, pela mídia, hollywood e literaturas diversas que a prática de sacrifícios humanos está relacionada a ritos satânicos, mas é necessário cercear alguns fatos quando o assunto é Satanismo, pois a denominação “satanismo” como um grupo filosófico é muito recente, advinda da década de 60 com Anton Lavey, e nunca teve sacrificios humanos em sua liturgia.

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Em diversas culturas o sangue é figurativamente uma forma de poder e geralmente é obtido a partir de animais. Na história, qualquer religião que não fosse cristã, era considerada pagã e até mesmo adoradora de satã, então de certa forma se fosse feito um sacrifício para Pã ou para Odin, os seguidores do cristianismo não viam com bons olhos. E é de conhecimento de todos que já foram sacrificados mais seres humanos para Deus do que para o próprio tinhoso, seja nas cruzadas, ou até mesmo durante a santa inquisição, pessoas eram queimadas como sacrifício para a redenção dos pecados mundanos, sendo assim, é preciso pensar um pouco antes de colocar toda a culpa para o Sr. Satanás.

Na visão deste pesquisador, o sacrifício humano já foi aceito em diversas culturas, mas nos dias atuais sabemos que é um crime contra a vida e até mesmo contra a sociedade, sem querer defender nenhuma vertente de nenhuma religião.

Espero que tenham gostado, deixem seus comentários acerca do assunto, até a próxima e não olhem para trás.

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