Salve, digiescolhidos. Hoje eu vou falar uma série que eu sou “freakamente” fã. Digimon é uma obra que leva os telespectatores para um mundo digital (que não é tão digital assim) e para vários conflitos familiares. Eu vou bater com papo com vocês sobre isso agora.
A primeira coisa que normalmente se fala sobre Digimon é que ele é uma cópia de Pokémon. Na verdade eles são produções do mesmo subgênero, Shounen Pocket, mas cada um é uma obra diferente. A série começou na verdade como brinquedos de mascotes virtuais, a lá Tamagochi. Foi lançado no dia 26 de junho de 1997, voltado para o público infantil masculino, onde o Digimon começava em uma forma bebê e evoluia até chegar em sua forma extrema.
O anime só veio em 7 de março de 1999. A série era para ser apenas um filme originalmente, mas acabou por se tornar uma série de TV que acabou por se tornar um grande sucesso. A série retrata os Digimons (ou Digital Monsters) que vivem no DigiMundo, um mundo que existe dentro da rede de computadores. Eles encontram um grupo de pré-adolescentes e se unem para derrotar as forças malignas que ameaçam ambos os mundos. Um enredo bem clichê, mas que dá espaço para o desenvolvimento dos personagens.
A grande sacana da série é a temática de família. Como os protagosnitas são pré-adolescentes e crianças, então existem muitos conflitos deles com suas famílias. Por exemplo, o protagonista Tai tem todo um senso de responsabilidade com sua irmão caçula Kari, que acaba por ser até demasiado; Matt e TK, são irmãos, mas que vivem separados pois os pais são divorciados; Jo sofre uma pressão da família para que ele estude para ser médico, entre outros. O interessante é que muitos destes conflitos é realidade de muitos jovens, trazendo identificação e trazendo conflitos interessantes para quem gosta de uma boa história.
O sucesso da série fez com que uma sequência fosse lançada em 2000, mostrando os eventos da série 3 anos depois, com novos protagonistas, mas com a presença dos personagens principais, agora mais maduros. Em 2001, a série Digimon Tamers traz um novo universo, sem ligação direta coma as séries anteriores. Tamers é a série com o clima mais sombrio da série, tendo até alguma expiração em Evangelion. Em 2002 foi a vez de Digimon Frontier, que diminuiu o clima mais pesado da série anterior, porém acabou por ser a mais fraca até este momento, o que fez com que as séries Digimon parassem de ser produzidas uma a cada ano.
Houve um hiato de três anos até surgir uma nova série de TV. Em 2006, a quinta série, chamada de Digimon Savers, buscou manter como público alvo as mesmas pessoas que assistiram as primeiras séries, sendo assim, aqui os protagonistas são mais velhos e a série tem um tom mais denso mais próximo de Tamers. Por fim, a última série, Digimon Xros Wars, mudou novamente a maré e acabou por se tornar uma série mais infantil. A grande diferente desta série para as outras é o que ela é dividida em três temporadas, cada uma delas lançada em um ano diferente (2010, 2011 e 2012). Porém a série acabou por perder elementos contruidos durante as séries anteriores e tornou-se a mais fraca até então, praticamente o Batman e Robin das séries Digimon.
Além do anime, que acaba por ser o mais famosos, existem também mangás, video games e jogos de cartas. Todos usando o universo criado pela série onde os Digimon se unem a humanos para salvar o mundo digital. Definitivamente um universo bem rico e complexo para aqueles que gostam de um lore bem interessante para explorar.
Todas as aberturas de Digimon: