Nº de Jogadores: 2 a 4
Tipo: Competitivo
Mecânicas Principais: Negociação e Leilão
Duração: 45~90 Minutos
Mines of Zavandor não é um grande jogo, nem um jogo grande. Se compararmos ele a uma refeição ele seria a entrada para abrir apetite para o prato principal. Ele possui mecânicas simples, jogadas rápidas e jogo conciso como um todo. Nada demais, também nada de menos.
Em Mines of Zavandor cada jogador atua como um Anão que está na disputa para se tornar o Rei dos Anões, note que a muito tempo os anões baniram o reinado via primogenitura devido ao fato de eles viverem por muito tempo e no lugar disso foi colocado um reinado por mérito com duração de 3 anos.
Os jogadores escavarão joias e mais joias para serem usadas em leilões de artefatos, que garantem pontos e habilidades especiais. No fim do jogo ganhará aquele com mais pontos.
O jogo é dividido em 7 pequenos tabuleiros: 1 para cada jogador, 2 para os leilões e 1 para a peça do rei. Os tabuleiros dos jogadores é onde eles alocarão seus artefatos conseguidos via leilão, com limite de 6, e fortalecerão seus laços com o clan dos Anões para garantir benefícios durante o jogo. Nos tabuleiros de leilão é onde serão postas as cartas de artefato a serem leiloadas entre os jogadores, sendo que cada tabuleiro possui duas áreas de leilão. E o tabuleiro do Rei define a taxa que os jogadores pagam para realizar ações e também quanto tempo falta para o fim do jogo.
Existem 2 tipos de cartas principais: De Jóias e de Artefatos. Na sua vez cada jogador receberá uma quantidade de cartas, determinada pelos seus laços com o clan e pelos seus artefatos, que representam cada uma das 4 jóis do jogo: Safira, Esmeralda, Diamente e Ruby. Cada jóia será usada em lances em leilões específicos, ou seja, para cada leilão só se pode dar lances com jóias específicas daquele leilão.
Com o leilão os jogadores podem conseguir cartas de Artefato ou simplesmente pontos de vitória, ficando a sua escolha o que receber. Cada carta Artefato tem uma habilidade específica que será ativada e/ou melhorada a medida que o jogador potencializa aquela carta pagando a taxa definida pela peça do Rei.
E assim o jogo vai seguindo até que a peça do Rei chegue na última casa de seu tabuleiro e então os pontos deverã oser contados e aquele com maior número de pontos será declado o vencedor.
Minha opinião final sobre esse jogo vai ser neutra. Não tem porque odiar esse jogo, não tem porque ama-lo. Suas mecânicas são legais, mas não causam um impacto forte. Posso dizer que a arte foi o ponto forte desse dele enquanto a qualidade das peças de madeira usadas para contagem de pontos ficaram a desejar não pela durabilidade, mas pela falta de “carisma”.
Não sugiro que comprem esse jogo a menos que algo nele realmente o atraia, como a mecânica de leilão ou negoiciação. Procure um amigo ou lugar que possua esse jogo, jogue algumas vezes e não precisará o ver tão cedo pois existem melhores escolhas, que superam ele em muitos sentidos.