Nessa sexta, o Kinect faz um ano (Mas quem está contando?). Superior ao move em proposta, o acessório de controle de movimento da M$ foi mais bem sucedido dessa última empreitada das duas empresas que quebram o pau atualmente. Mas então meus caros, começando com o endemôniado Wii, qual é o resultado de tudo isso?
Como mencionado no meu segundo texto dessa coluna. A Nintendo como vencedora consumada dessa geração começou com a “revolução” dos controles por movimentos. As aspas aí são óbvias, revolução coisa nenhuma, já que eu e todos os outros ainda utilizamos o bom e velho controle clássico para desfrutar das jogatinas incautas regadas a cheetos e refri.
Mas, não se pode negar que todo um novo círculo de jogadores se iniciou. Vovós, vovôs, meninas, piriquitos e papagaios agora comprando Wii, Ps3 e XBox para poder dançar e brincar de coisas idiotas em festas e convenções sociais do tipo. (Perceberam que podemos encaixar um “ou não” em várias dessas afirmações?)
Bem, de qualquer forma, temos um quadro interessante a se analisar. Os gamers se colocaram nessa posição vanguardista ou então a proposta não é adequada? Podem tirar sarro de que são preguiçosos e sedentários, adivinhem, não é por isso. (Ou, não exatamente)
Para nós (gamers), jogar é como apreciar um bom vinho. Existe um ritual, um método, uma maneira que podemos aproveitar o máximo disso tudo. Pois jogar não é fácil, pode ter sessões longas e de tensão absurda, com desafios em crescente cascata a cada momento. E é essa a diferença, entre um game de verdade e um jogo de movimentos. E por isso acredito que não vai existir um meio termo, pois no final das contas o teu vovô está brincando, fazendo uma gincana animada com os amigos. E não desfrutando de um bom, roteiro, jogabilidade e gráficos.
As três empresas querem apenas uma coisa: Vender. Isso é fato, e para isso a proposta foi camuflada e enfeitada como toda uma revolução. O que é muito diferente da execução em sí. Não adianta vender varinhas e câmeras como algo hardcore. Nintendistas (eu incluso) aprenderam de maneira amarga com o Wii. E é por isso que o Kinect não vai alcançar o que o wii conquistou, é novidade, mas estamos entrando na resta final das gerações. Muito menos o Move. O vovô ta satisfeito com o wii, pra que outra varetinha ainda mais cara? E no caso contrário, quem já tem o Wii não vê necessidade em outro se for querer seguir essa proposta das brincadeiras.
Os gamers não podem cair na mediocridade de brigas tolas entre Move e Kinect. É isso que as duas empresas querem, lacaios leais que possam defender inutilidades que nunca vamos usar, querer ou nos satisfazer em nome de um nome.
Bem, é isso. Vou voltar ao meu quarto escuro.