Muitos Freaks ficaram bem interessados em aprender um pouco mais sobre Tarô, suas técnicas de divinação, e principalmente seu uso como ferramenta de evolução pessoal. Para dar um apoio a essa intensa procura, o seu Mundo Freak resolveu dar uma empurradinha de leve e facilitar as coisas para seu estudo.
Antes de falarmos sobre o conteúdo de nossas postagens sobre Tarô, é legal ressaltar o que você vai precisar para efetivamente aprender algo sobre a Arte:
– Um caderno, seja físico ou virtual, para você fazer suas anotações a cerca das cartas, os significados que você mesmo conseguir captar sobre cada um dos Arcanos. E também para colocar em prática algo do Método Científico, criando um verdadeiro diário, onde você deve ir anotando os significados das tiragens, e depois comprovando a eficacia ou não da sua leitura.
– Paciência, vai achando que a coisa é simples, terá momentos que você vai se senti um gênio por compreender facilmente determinada energia ou aspecto da carta, e outras que vai pensar ser um completo imbecil por não reparar em nada, absolutamente nada que esse papel parece ter contido nele!
– Um Tarô, nesse primeiro momento vamos trabalhar com os Arcanos Maiores, com eles já é possível que você inicie suas próprias leituras, logo passaremos para os Arcanos Menores, adicionando especificidade e complexidade a leitura inicial. O primeiro Tarô que tive eu mesmo fiz, imprimindo imagens de Marselha em uma folha de papel cartão (que tenho até hoje), mas à 10 anos atrás era um pouquinho mais complicado conseguir essas cartas, hoje a internet esta ai para facilitar nossas vidas. Eu aconselho O Baralho de Rider-Waite-Smith para estudos iniciais, por haver desenhos que traduzem em parte o significado das cartas Maiores e Menores.
– E dois Avisos. Sempre que me envolvo com alguma forma de ensino ou estudo de Artes Místicas, é legal ter algumas coisas em mente:
Aviso 1 – A primeira delas é um aviso meu, que você logo sentirá na pele e será um aviso seu, as experiências com essas formas sutis de informação ou energia são muito subjetivas, pessoais e específicas. Se funcionou com Fulano, não quer dizer que será igual ipses litteris com Ciclano e Beltrano, mas ainda sim podem ser muito semelhantes, e mesmo isso não é uma regra.
Aviso 2 – Esse aviso não é meu, é na verdade de um camarada chamado Ed Alexander Crowley, o Picasso mágico, e é o seguinte:
“Neste Livro falasse de Sephiroth & Caminhos, de Espíritos & Encantamentos, de Deuses, Esferas, Planos e muitas outras coisas que podem ou não existir. São imateriais, quer existam ou não. A questão é que Fazendo Certas Coisas, Certos Resultados Acontecem; Estudantes são seriamente advertidos a não atribuir realidade objetiva ou validade filosófica a qualquer um deles.”
Esse é um aviso muito importante, você pode não compreender ele totalmente agora, mas conforme for caminhando e compreendendo é engraçado como parece que ele toma novas e novas perspectivas e significados.
No mais, essa série de Postagens terá como conteúdo programado mais ou menos o seguinte:
A Introdução é isso que você esta lendo, com algumas indicações básicas, para quem quer começar a aprender. A Verdadeira “introdução” é na verdade o episódio 43 “A Mística Arte do Tarô” (Clique Aqui para escutar) onde Marcelo Del Debbio da um panorama histórico e cultural sobre o que é métodos de Divinação, o que é e como surgiu o Tarô, as correspondências deste com a arte da Cabala Judaica e posteriormente Hermética, tira algumas dúvidas mais comuns a cerca desta Arte entre várias outras coisas, para não ficarmos nos repetindo, ouça o podcast. Sério.
Antes de arriscar tiragens, o ideal é ter conhecimento e algum relacionamento com as cartas, provavelmente apresentaremos três delas por semana, com principais características, correspondências e principalmente Aplicações Práticas e Exercícios dessas aplicações. Não é nenhum conteúdo complicado de ser encontrado pelas internets afora, mas aqui vai estar simplificado para a compreensão dos Freaks que ainda não manjam dos paranauês de caçar sites ocultistas (a maioria bem suspeita diga-se de passagem).
Uma apresentação dos principais métodos de tiragem, bem como formas de interpretar, da correlação entre as cartas e qual é o método ideal para cada questão.
Esse parte da nossa introdução ao Tarô vai ser bem mais longa, afinal são 56 cartas, mas estou confiante de que conseguiremos falar de todas ao menos um pouquinho.
A periodicidade será algo entre uma semana e quinze dias, para dar tempo de realmente aqueles que se esforçarem para aprender consigam criar um relacionamento com os simbolismos do Tarô. E logo de cara já me desculpo se as postagens se alongarem, pois os assuntos são bem interligados, faremos o possível para focar em Tarô, mas mesmo assim, se houverem alguma sugestão de tema para ser abordado ao longo das postagens, dúvidas que surgirem ou algo assim, comente aqui no post e vamos fazer o possível para contemplar a todos.
Abraço Galera.
Sucesso 😉